A quem adoramos - Parte 2

Ídolos contemporâneos - Desde a entrada do pecado no mundo, as pessoas têm sido tentadas a colocar alguém ou alguma coisa no lugar de Deus. O panorama da história humana é cheio (alguém quase poderia dizer dominado) por figuras de deuses moldadas pelos antigos, que criaram um deus para cada aspecto da vida. Essa tentação era tão poderosa que o próprio povo do concerto de Deus foi seduzido por ela, levando os profetas a denunciá-la com forte linguagem e às vezes ironia mordaz.
O profeta Jeremias convida os israelitas a considerar o que eles estavam fazendo. Diz: "Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, portanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem. Ninguém há semelhante a Ti, ó Senhor; Tu és grande, e grande é o poder do Teu nome. ... Portanto, entre todos os sábios das nações e em todo o seu reino, ninguém há de semelhante a Ti" (Jeremias 10:5-7).
Numa demonstração de erro monumental, os seres humanos, criados por Deus à Sua imagem, tornaram-se artífices de deuses feitos à sua própria imagem. A maior ironia é que aqueles que fabricaram esses deuses então se curvaram diante deles em adoração, numa inversão completa da intenção do Criador.
Embora o mundo hoje tenha se tornado sofisticado, a tentação de permitir algo no lugar do verdadeiro Deus ainda existe entre nós. As escolhas de hoje podem ser a busca persistente de poder, fama, glória terrena, auto-admiração, riqueza ou outra das atrações em voga atualmente, mas o efeito é o mesmo: substituir e distorcer o desejo que Deus colocou em nós de adora-lO. Freqüentemente exaltamos as coisas utilitárias na vida; e, quando elevadas acima de nossa dedicação a Deus, elas se tornam ídolos, os falsos deuses de nossa época.




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