Perto do Coração de Deus - Parte 2 - Final.

De modo a expandir nossa compreensão sobre a benevolência e amor de nosso Pai celestial, Cristo nos lembra que Deus envia Sua chuva sobre justos e injustos, e “faz nascer o sol sobre maus e bons”. Cristo nos conduz ao campo aberto da natureza, e procura nos ensinar a lição de que a Mão que sustenta o mundo e pinta o lírio do campo e as flores de variada beleza é a mão do grande Mestre-Artista. É Ele quem dá a cada uma sua beleza singular. Ele nos diz que nem Salomão, com toda a sua glória, se vestiu como uma dessas simples flores, que Ele nos deu como expressão de Seu amor pelo homem.

Cada gota de chuva, cada raio de sol enviado ao nosso ingrato mundo, é uma evidência da infinda paciência e amor de Deus. Se a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno; se as lindas flores, que encantam nossos sentidos, revelam a habilidade requintada e o cuidado da parte do grande Mestre-Artista, não podemos ter ideias exageradas do valor que Deus coloca sobre os seres humanos criados à Sua semelhança. E Ele não vai permitir uma ação egoísta, descortês ou indelicada de um ser humano para com outro…

Quem pode medir ou antecipar o dom de Deus? Por séculos, o pecado tem interrompido o fluxo da divina benevolência para com o homem; mas a misericórdia e o amor de Deus pela raça caída não pararam de se acumular, nem se perderam em direção à Terra. Foram os habitantes do mundo, sua razão pervertida, que transformaram a Terra em casa de leprosos. Mas Deus ainda vive e reina e, em Cristo, Ele derrama sobre o mundo uma torrente de cura. Pelo dom do amado Filho de Deus, uma definitiva visão de Seu caráter foi dada à raça que nunca está ausente de Sua mente. Seu próprio coração está aberto pela lei real. O infinito estandarte é oferecido a todos, para que não haja nenhum engano em relação à espécie de povo que Deus deseja em Seu reino. Somente os obedientes a todos os Seus mandamentos se tornarão membros da família real, filhos do Rei celeste. Eles serão honrados com a cidadania do alto, uma vida na proporção da vida de Deus, uma vida sem tristeza, dor, ou morte por toda a eternidade. 
Esse artigo foi publicado na revista Signs of the Times de 17 de novembro de 1898. Os adventistas do sétimo dia creem que  Ellen G. White (1827-1915) exerceu o dom de profecia bíblico durante mais de 70 anos de ministério público.

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