
Ainda é possível ouvir a voz de Deus, como diz Êxodo 19:5?
Vamos começar lendo Êxodo 19:5: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha”.
O mundo está muito distante das coisas de Deus. Nestes dias em que há tantas coisas que desviam nossos pensamentos, fica mesmo difícil saber o que Deus tem a nos dizer. Mas podemos ouvir a voz do Senhor, se estivermos atentos à Sua palavra, e em comunhão com Ele.
Uma das melhores maneiras de comungar com Deus é através da oração. Devemos conversar com nosso Pai Celestial, contar-lhe de nossas alegrais e pesares como se o fizéssemos ao nosso melhor amigo. A oração é o abrir do coração como a um amigo.
Lendo e examinando as Escrituras (cf. João 5:39) estamos ouvindo a voz de Deus, pois a Bíblia é a Sua palavra escrita (João 17:17; II Timóteo 3:16). Orando falamos a Deus; lendo a Bíblia Deus fala a nós, há uma comunhão perfeita!
Devemos, como cristãos, testemunhar do amor que Deus manifestou para conosco ao ouvirmos Sua voz nas Escrituras Sagradas. Este passo é fundamental para nosso crescimento espiritual.
Conta-se uma história que um amigo levou um índio para passear no centro de São Paulo. Seus olhos não conseguiam acreditar na altura dos edifícios e ele mal conseguia acompanhar o ritmo frenético das pessoas indo e vindo. Ficava espantado com o barulho ensurdecedor das sirenes, dos automóveis e das pessoas falando em voz alta. De repente o índio falou:
- Estou ouvindo um grilo…
O amigo espantado retrucou:
- Impossível ouvir um inseto tão pequeno nessa confusão!
O índio insistiu que ouvia o cantar de um grilo. Tomando o amigo pela mão, o levou até um canteiro de plantas. Afastando as folhas, apontou para o pequeno inseto.
- Mas, como? – Perguntou o amigo, ainda sem crer.
O índio lhe pediu algumas moedas, e então as jogou na calçada. Quando elas caíram e se ouviu o tilintar do metal, muita gente se voltou. Então o indígena falou:
- Escutei o grilo porque o meu ouvido está acostumado com este tipo de barulho. As pessoas aqui ouvem o dinheiro caindo no chão porque se acostumaram a reagir a esse tipo de estímulo. Então, concluiu dizendo:
- A gente ouve o que está acostumado ou treinado a ouvir.
Amigo ouvinte, neste mundo em que vivemos, a voz de Deus é pouco ou nada ouvida. A televisão, tem feito com que as pessoas não tenham tempo de falar com Deus. Com isso, muitos ficam com o coração endurecido à voz do Pai.
Na primeira carta de Paulo a Timóteo 4:1 e 2, lemos: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência”.
Dediquemos tempo a Deus; não permitamos que outras vozes falem mais alto ao nosso coração. O Espírito Santo quer nos guiar diariamente a fim de que possamos chegar até a eternidade; Deus prometeu que Ele estaria conosco:
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele.” (Isaías 30:21)
Saia da Caverna!

Quantas vezes li este texto sem jamais me situar das realidades nele contidas, principalmente em acreditar no plano de Deus para vida de cada um de nós. Geralmente acreditamos que esconder é a melhor solução. Fugir hoje e continuar fugindo a vida toda.
Quando Davi diz: “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom”, retrata de forma convicente de algo que funcionou na sua experiência. Perseguido por Saul e fugindo dos filisteus, Davi se escondera na caverna de Adulão. A crise circunstancial era tremendamente adversa, envolvendo a dor da perseguição, do abandono, do choro e o sofrimento por viver momentos tão contraditórios, sem entender a causa de toda angustia profunda da alma. Por não entender aquele momento circunstancial Davi apela pra Deus com choro, suplica e clamor: acaso Deus se esqueceu de mim? Eu não sou um escolhido, não sou o sucessor do trono?
Nesta luta contra os temores futuros, contra o medo de lutar, contra a tristeza da aparente derrota, Deus abriu o coração de Davi, e o rei reconheceu seus temores, seu medo e descansou nas mãos do Todo-Poderoso, do Eterno. Davi creu que os planos de Deus não podem ser frustrados, Davi creu que Deus não se atrasa, que Deus não mente e não pode mentir, que Ele é fiel, vivo e verdadeiro.
Com esta confiança, Davi saiu daquela caverna disposto a enfrentar, em nome de Jesus todas as dificuldades que surgissem pela frente.
Mais tarde, Davi retrata esta experiência no Salmo 34 afirmando: “Provai e vede que o Senhor é bom...”
São nesses momentos de extrema dificuldades, dor e angustia que Deus nos chama para fazermos prova dEle. Assim como Davi, também tenho em minha vida muitas experiências de fidelidade de Deus, no momento eu não entendia aquela situação, mais Deus já me reservava a bonança, percebi que tinha de passar por aquilo tudo para ver e sentir a bondade do Senhor. Não se tratava de como Deus me provara, mas de como eu tive prova de Deus quando nEle confiei todos os meus designos, todos os meus planos, toda a minha vida e descansei nEle.
“Busquei o Senhor e Ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis iluminados, e os vossos rostos jamais sofrerão vexame. Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações. O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
Oh! Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nEle se Refugia“ (Salmo 34:4-8).
Como proteger seus filhos na internet
Para Smith, deixar a criança diante de um computador com acesso à internet, sem qualquer tipo de monitoração, é a mesma coisa que colocá-la numa esquina e não ficar vendo o que acontece. Em seu livro, ele apresenta os riscos da internet, inclui detalhes de tragédias recentes do mundo real (inclusive um diálogo explícito mantido entre um predador sexual e uma adolescente, o que torna a leitura não recomendável para crianças) e revela alguns segredos das atividades on-line.
Smith começa chamando a atenção dos pais: “Não tenha medo de ser pai/mãe. Alguns pais com quem conversei estão mais interessados em ser o melhor amigo dos filhos. Às vezes, é importante desempenhar os dois papeis, mas os pais nunca deveriam se esquecer do fato de que têm a obrigação e a responsabilidade de agir como pais e de proteger seus filhos” (p. 22). Em alguns momentos, o livro se torna até técnico, mas o autor justifica essa necessidade pelo fato de que, “quando os jovens atingem a idade dos 14 ou 15 anos, já terão ultrapassado completamente seus pais no que diz respeito ao conhecimento de informática e internet. Se não forem monitoradas, essas crianças podem entrar em confusão, quer queiram, quer não. Os pais têm a obrigação e o direito de criar, educar e proteger seus filhos contra os riscos associados à internet” (p. 70). E para protegê-los, precisam estar bem informados.
Smith descreve programas de monitoração, dá dicas de utilização e afirma, sobretudo, que o melhor caminho é conversar abertamente com os filhos sobre os riscos associados à internet, firmando com eles, inclusive, um contrato de uso dos equipamentos com os quais navegam na rede (computadores, PDAs e celulares – aliás, segundo ele, nenhuma criança deveria ter celular com acesso à internet).
No último capítulo, o autor defende a ideia de que “ser pai ou mãe significa fazer a correta mescla de amor, aprendizado, instrução e firmeza”. Imagino que amor você já tenha de sobra. Mas se precisa de informação para aplicar os outros elementos da mescla, Como Proteger Seus Filhos na Internet certamente poderá ajudá-lo(a).
Michelson Borges
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