
Igreja Adventista do Sétimo Dia Lança Site sobre o Fim do Mundo
Acesse:
http://www.ofimdomundo.com.br

Muitas especulações tem surgido sobre o filme 2012 e sobre o fim do mundo, para esclarecer a todos e trazer a verdade ao seu devido lugar a Igreja Adventista do Sétimo Dia lançou um site sobre a verdade sobre o fim do mundo. Colocou o documentário EVENTOS FINAIS e o filme adventista A ÚLTIMA BATALHA para serem assistidos gratuitamente no site. Também disponibilizou uma linha de telefone para responder as dúvidas dos leitores.
É a Igreja verdadeira trazendo a luz de Jesus a um mundo em trevas. Deus está orgulhoso dela!
Conhecendo nossa Igreja!
A mensagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia está centralizada em Jesus. O evangelho eterno, a graça da salvação oferecida pelo extraordinário amor de Deus revelado na vida vitoriosa, morte vicária e ressurreição triunfante de Cristo.
A grande esperança da Igreja é o advento de Cristo, concretização da promessa do Senhor “Virei outra vez” para levar Seu povo a um novo lar; a verdade presente sobre o ministério contemporâneo de Cristo no Céu, atuando como advogado e Sumo Sacerdote para aqueles que O aceitarem como Salvador pessoal, perdoando os pecados num oferecimento de significado especial, sem precedentes, para tornar o povo sadio, santo e feliz.
A grande esperança da Igreja é o advento de Cristo, concretização da promessa do Senhor “Virei outra vez” para levar Seu povo a um novo lar; a verdade presente sobre o ministério contemporâneo de Cristo no Céu, atuando como advogado e Sumo Sacerdote para aqueles que O aceitarem como Salvador pessoal, perdoando os pecados num oferecimento de significado especial, sem precedentes, para tornar o povo sadio, santo e feliz.
Missão:
A missão da Igreja é anunciar as boas novas ao mundo no contexto da mensagem dos três anjos de Apocalipse 14:6-12, levando as pessoas a aceitar a Jesus como Salvador pessoal e unirem-se à Sua Igreja na preparação para Sua breve volta.
Esta é a mensagem universal, para todos, em todas as partes. A “cada nação, e tribo, e língua e povo”; a cada cidade, a cada vila; a cada país, comunidade, colônia e “criatura”. Isto é, a cada pessoa (Marcos 16:15).
Esta é a mensagem universal, para todos, em todas as partes. A “cada nação, e tribo, e língua e povo”; a cada cidade, a cada vila; a cada país, comunidade, colônia e “criatura”. Isto é, a cada pessoa (Marcos 16:15).
Regra de fé:
A Igreja Adventista do Sétimo Dia entende que seu surgimento “no tempo do fim” foi especificamente definido pela profecia bíblica.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem como regra de fé, a Bíblia, a Palavra de Deus preservada ao longo dos séculos para a orientação da humanidade no caminho de volta ao Lar, para alcançar a vida eterna.
João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia entende que seu surgimento “no tempo do fim” foi especificamente definido pela profecia bíblica.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem como regra de fé, a Bíblia, a Palavra de Deus preservada ao longo dos séculos para a orientação da humanidade no caminho de volta ao Lar, para alcançar a vida eterna.
João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
História:
A Igreja teve seu início modesto composto por homens e mulheres de várias denominações, tementes a Deus e que pelo estudo da Bíblia alcançaram a compreensão de que Jesus em breve cumpriria Sua promessa de regressar ao mundo. Foi um começo tumultuado com várias pessoas sendo expulsas de sua igreja porque haviam abraçado uma mensagem mais ampla através do estudo da Bíblia.
Este pequeno grupo foi crescendo, aumentando em número e no conhecimento da Palavra de Deus. Foi assim que, em 1863, este grupo se organizou em uma estrutura denominacional com o nome de Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Adventista porque crê na promessa de Jesus “Virei outra vez”. Do Sétimo Dia porque crê na ordem de Deus que o dia de descanso santificado por Ele é o Sábado, o sétimo dia da semana. Êxodo 20:8-11: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou”.
Jesus confirmou que a lei permanece em vigor através dos exemplos deixados por Sua vida.
A Igreja teve seu início modesto composto por homens e mulheres de várias denominações, tementes a Deus e que pelo estudo da Bíblia alcançaram a compreensão de que Jesus em breve cumpriria Sua promessa de regressar ao mundo. Foi um começo tumultuado com várias pessoas sendo expulsas de sua igreja porque haviam abraçado uma mensagem mais ampla através do estudo da Bíblia.
Este pequeno grupo foi crescendo, aumentando em número e no conhecimento da Palavra de Deus. Foi assim que, em 1863, este grupo se organizou em uma estrutura denominacional com o nome de Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Adventista porque crê na promessa de Jesus “Virei outra vez”. Do Sétimo Dia porque crê na ordem de Deus que o dia de descanso santificado por Ele é o Sábado, o sétimo dia da semana. Êxodo 20:8-11: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou”.
Jesus confirmou que a lei permanece em vigor através dos exemplos deixados por Sua vida.
O Propósito de Deus para a Família.

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Dentro da estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses daquela que necessita da sua proteção, carinho e atenção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Seus filhos viverão ou na presença de Deus ou separados Dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma verdadeira companheira, que partilha com ele as experiências da vida.
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).
Lares Piedosos nestes dias?
É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!
A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra.
A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra.
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?
Por que Não Bebo Bebida Alcoólica

Por Tom Shepherd
De tempos em tempos, a imprensa popular divulga que uma taça de vinho diariamente ajuda na prevenção de doenças. Para muitas pessoas, isso confirma a crença comum de que a Bíblia aprova o uso moderado de bebidas alcoólicas. Não entendem por que os adventistitas do sétimo dia são totalmente contra o seu uso. Escrevo para explicar o porquê, tanto da perspectiva bíblica como da saúde.
O Vinho e a Cerveja no Antigo Testamento
Vários termos hebraicos e gregos que se referem ao vinho e à cerveja são usados nas Escrituras. Fazem-se comentários, tanto positivos como negativos, sobre essas bebidas. Grande parte das referências sobre o vinho no Gênesis fala sobre eventos negativos – Noé fica bêbado em Gênesis 9, as duas filhas de Ló praticam incesto com seu pai após embriagá-lo com vinho (Gn 19) e Jacó engana Isaque com comida e vinho (Gn 27). Entretanto, podem-se encontrar referências como a de Números 18:12: “Todo o melhor do azeite, do mosto e dos cereais, as suas primícias que derem ao Senhor, dei-as a ti.” Geralmente os comentários positivos sobre o vinho referem-se à abundância dos alimentos produzidos na Palestina – óleo de oliva, grãos e vinho (Dt 7:13; Jr 31:12).
Mesmo assim, os comentários negativos persistem: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio” (Pv 20:1). Provérbios 23:29-35 descreve as desgraças causadas pelo alcoolismo.
O Que Dizer de Jesus em Relação ao Vinho?
Alguns podem responder que isso é aplicável apenas nos casos de abuso do álcool. Jesus não produziu uma abundância de vinho no casamento de Caná?(João 2). Realmente, Ele fez cerca de 600 litros de vinho (do grego oinos) para a festa. Entretanto, como muitas referências positivas sobre o vinho no Antigo Testamento, a referência a oinos está num contexto em que descreve um evento festivo em que a abundância de comida e bebida é o ponto alto dessa alegre ocasião. Além disso, note que as palavras do mestre-sala soam como um provérbio: “Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior.” E continua falando: “Tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.”1
Esse “dito popular” é visto por muitos como um comentário astuto de alguém sob o efeito entorpecente do álcool. Quando as pessoas começam a beber, têm condições de perceber a qualidade do vinho. Porém, após ficarem bêbadas, tudo parece igual; assim, para que gastar o bom vinho com quem já está bêbado?2
Entretanto, omitem o elemento-chave do texto e interpretam erroneamente o significado da comida e da bebida num ambiente festivo. O elemento-chave ignorado é o fato de que o mestre-sala da festa ainda podia perceber a diferença entre o bom vinho e o inferior. Obviamente, ele não estava bêbado e era também óbvio que havia bebido o vinho servido anteriormente, de modo que percebeu a diferença. O significado de comida e bebida numa festa é que a abundância fazia parte da alegria. Intimamente ligado a isso, estava a tradicional e profunda ênfase na hospitalidade. Em tal cenário de normas sociais, servir o “bom vinho” aos convidados no início da festa seria uma forma de honrá-los.
Conduta cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzem em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranquilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais ao nosso corpo, também devemos abster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar. (Rm 12:1, 2; 1Jo 2:6; Ef 5:1-21; Fl 4:8; 2Co 10:5; 6:14–7:1; 1Pe 3:1-4; 1Co 6:19, 20; 10:31; Lv 11:1-47; 3Jo 2.)Além disso, há ocasiões na literatura grega onde oinos é claramente de natureza não alcoólica, sendo razoável crer que, nesse contexto, esse foi exatamente o tipo de bebida providenciado por Jesus.3
Abstinência é um Imperativo Moral?
Alguns podem admitir que, após essa explicação, pode-se apoiar o valor de uma vida sem bebidas alcoólicas. Mas isso é um imperativo moral? Várias linhas de evidências sugerem que sim. Primeiro, as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram as pesadas perdas provocadas pelo álcool.4 Elas representam cerca de 1,8 milhões de mortes, por ano, em todo o mundo (3,2% do total de mortes) e 58,3 milhões de anos de vida, incluindo incapacidades (4,0 por cento do total).
O álcool é responsável também, em todo o mundo, por 20 a 30% das mortes por câncer de esôfago, câncer de fígado, cirrose hepática, homicídio, epilepsia e acidentes automobilísticos. Seu consumo está aumentando nos países em desenvolvimento, com quase nenhuma infra-estrutura para prevenção e tratamento dos problemas associados aos efeitos do álcool. Se não for por outra razão, além da preocupação que devemos ter com o nosso semelhante, temos a responsabilidade de pregar e ensinar total abstinência do álcool.
Estar Prontos para o Retorno de Jesus
Há uma razão ainda mais importante que apoia a total abstinência. É o breve retorno de Jesus Cristo! O Novo Testamento está repleto de advertências para permanecermos sóbrios à luz do breve retorno do Senhor (Lc 21:34-36; 1Pe 1:13). A esse conceito dou o nome de temperança escatológica. Em contraste, o álcool adormece a mente! Seu uso conflita com as instruções de Jesus para permanecermos alerta todo o tempo.
Às vezes, as pessoas perguntam se esse ou aquele mandamento ainda se aplica a nós hoje. Com frequência, questionam se ainda é válido. Raramente consideram a possibilidade de que alguns mandamentos podem ser aplicados muito mais a nossos dias do que ao passado. Creio que é o caso da abstinência do álcool. No antigo mundo mediterrâneo, as bebidas alcoólicas já existiam, mas não eram disponíveis em abundância para a maioria do povo. Além disso, seu teor alcoólico não era maior que 10 a 15%, no caso do vinho (apenas 4 a 6% na cerveja), e o vinho, geralmente, era diluído em até três partes de água para uso normal.5 A situação é completamente diferente no mundo de hoje, no qual o álcool é muito mais facilmente acessível e em concentrações muito mais altas nas bebidas destiladas (comumente 40 a 60%). As estatísticas da OMS mostram uma triste história de desgraças causadas pelo álcool e como sua sombra está se espalhando ao redor do globo.
Sou um adventista do sétimo dia e aguardo a vinda de Jesus! À luz desse grande evento, creio que devo manter minha mente e corpo prontos e alerta para agir o tempo todo. Creio que tenho a responsabilidade de ajudar meu próximo a se preparar para o retorno do nosso Senhor e que um estilo de vida saudável é coerente com as Escrituras e um dever do cristão. É por isso que não uso bebida alcoólica.
1 João 2:10.
2 O verbo grego é methusko, que significa “ficar bêbado” ou “beber à vontade”.
3 Veja Aristóteles, Meteorologica 384.a.4-5 e 388.b.9-13 para o uso genérico do termo oinos.
4 Estatísticas do Web site da Organização Mundial de Saúde, www.who.int/substance_abuse/facts/alcohol/en/index.html.
5 “Vinho sem mistura” de Apocalipse 14:10 seria o vinho sem a adição de água. Na dramática advertência de Apocalipse 14, a ira de Deus é revelada, sem misturar-se à misericórdia. Para referências sobre a diluição do vinho, veja David E. Aune, Revelation 6-16, Word Biblical Commentary, vol. 52b (Nashville: Thomas Nelson, 1998), p. 833
.
Tom Shepherd, Ph.D., Dr.P.H., é professor de interpretação do Novo Testamento no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia na Universidade Andrews.
Encontro de Jovens IASD Liberdade - 14.11.09 - Auditório do CAS!

Este convite é principalmente para você, jovem de nosso distrito: Acontecerá no dia 14.11.09 o ENCONTRO DE JOVENS DA IASD LIBERDADE, será no Auditório do CAS a partir das 9:00 hrs. da manhã.
Momentos de louvor, adoração, testemunho e comunhão jovem esperam por você!!
Momentos de louvor, adoração, testemunho e comunhão jovem esperam por você!!
Celebrando a Crıação.

As obras de Deus são fantásticas e incríveis!
Artigo de capa da Adventist World - Outubro/2009
Por George T. Javor
Se Deus quisesse, poderia ter criado um universo virtual, seguro, habitado por seres virtuais; poderia ter gasto a eternidade observando as vidas virtuais de Sua criação virtual.
Isso, porém, não aconteceu. Ao contrário, Deus criou um universo real, de incrível complexidade, tendo total conhecimento das possíveis consequências. Espaço, matéria e tempo foram trazidos à existência, juntamente (e mais surpreendente) com as criaturas vivas. O estudo sobre os propósitos de Deus ao criar o Universo é emocionante e gratificante, digno de contemplação por toda a eternidade. Contudo, algo fica em evidência: a manifestação do infinito amor levou a Divindade a compartilhar a felicidade e alegria da existência com os seres criados (Is 45:18).
Energia de uma Mente Fantástica
O assunto da Criação exigiu tremenda liberação de energia de uma mente fantástica e engenhosa, que, até hoje, vai além da capacidade de compreensão humana.
Tudo que aconteceu no mundo físico, em seguida – a gravidade, a radiação eletromagnética, a eletricidade, as poderosas forças entre as partículas subatômicas, as leis da física e da química, a formação de estrelas e planetas, a criação de organismos vivos – tudo resultou do modo como a energia foi compactada, estabilizada e acondicionada em cerca de cem diferentes tipos de núcleos atômicos.
É estimado que haja entre 1050 a 1080 átomos no universo observável. Se houvesse apenas átomos de hidrogênio (o elemento mais leve da natureza), teria sido necessário um mínimo de 3,6 x 1039 a 3,6 x 1069 de energia calórica para sua criação.1 (Em termos de comparação, o consumo de eletricidade total do mundo no ano de 2005 foi de 1,4 x 1019 calorias)
Toda matéria veio das mãos do Criador e também é um presente para Suas criaturas. Deus não é matéria.
O Criador, entretanto, conhece todos os aspectos de Sua criação, do nível microscópico ao subatômico. O Senhor sabe a localização e a função de cada um dos Seus 1080 átomos. Isso pode muito bem inferir a menção que Jesus fez sobre Deus ter ciência das mais ínfimas entidades do reino físico.
“Não se vendem dois pardais por uma moedinha?” disse Ele. “Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados” (Mt 10:29, 30).*
Após criar bilhões de galáxias diferentes, cada uma com bilhões de estrelas e um grande número de planetas habitados, Deus decidiu trazer à existência uma nova classe de seres, criados à Sua imagem e semelhança (Gn 1:26, 27). Tal semelhança, como Ellen G. White sugere, foi externa e de caráter.2 Com essa característica, os seres humanos podiam servir como nova ligação entre o Criador e Suas outras criaturas.
O espaço para uma estrela (o Sol) e planetas foi determinado na galáxia denominada “Via Láctea”, onde cerca de 300 bilhões de estrelas já giravam no formato de um disco chato, com 100 mil anos luz de diâmetro. Se fizéssemos uma réplica circular da Via Láctea, com 128 quilômetros de diâmetro, o sistema solar da Terra ocuparia meros dois milímetros.
Nossos Vizinhos
ANo centro do sistema solar, o Criador colocou essa grande estrela a que chamamos Sol, formado de aproximadamente 2 x 1027 toneladas de hidrogênio aquecido, submetido à fusão termonuclear do hélio. Esse processo resulta numa perda de 685 toneladas de matéria por segundo, liberando energia luminosa e emitindo partículas carregadas. (Para comparação, a explosão atômica de Hiroshima foi o resultado da destruição de apenas 1 grama de plutônio.) Com a taxa de queima atual, o Sol tem combustível suficiente para durar bilhões de anos.
Mais próximo ao Sol, Deus colocou quatro planetas “terrestres”: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, sendo a Terra o maior. Estes foram feitos, principalmente, de rocha de silicato. Os quatro planetas “exteriores”, muito maiores do que os terrestres, foram compostos principalmente de gases. Júpiter e Saturno foram formados principalmente de hidrogênio gelado e hélio, enquanto Netuno e Urânio foram formados de gelo, metano e amônia. Orbitando ao redor dos planetas externos, há cerca de 150 luas, sendo algumas quase do tamanho dos planetas terrestres.
A soma da massa de todos os planetas e suas luas é menos de 1% da massa do Sol, que mantém todos esses corpos sob seu controle gravitacional.
Quando o relato bíblico sobre a criação da Terra é associado aos dados astronômicos atuais, emerge um cenário plausível em que o Criador trouxe à existência todo o sistema solar durante a semana da Criação (junto com a Terra, Sol e Lua). Sendo assim, pode-se supor que o que aconteceu aqui, durante a semana da Criação, foi apenas o primeiro passo para tornar todo o sistema solar habitável para os seres humanos.
O texto: “Assim foram concluídos os céus e a Terra, e tudo o que neles há” (Gn 2:1) refere-se provavelmente ao planeta Terra e suas imediações.
A atmosfera da Terra recém-criada devia ser bem diferente do que é hoje (veja Gn 2:5, 6). Talvez fosse substancialmente mais rica em dióxido de carbono, para que o luxuoso verde que cobria o planeta antediluviano pudesse ser adequadamente mantido pela fotossíntese.
A superfície da Terra recém-criada era diversificada com suaves colinas e montanhas, cortadas por rios e lagos. Não havia penhascos, pântanos ou desertos. A paisagem de todos os lugares da Terra se equiparava aos jardins dos palácios mais sofisticadamente decorados.3
De Tirar o Fôlego
O que aconteceu após a formação da Terra é algo de tirar o fôlego. Usando principalmente elementos como hidrogênio, oxigênio, azoto, carbono, fósforo e enxofre, o Criador trouxe à existência estruturas de complexidade quase inimaginável, capazes de absorver energia solar ou outras formas de energia; que podiam crescer, dividir-se, mover-se ao seu redor e sentir o habitat. Em resumo: criou os organismos vivos.
Para criar a menor unidade viva, a célula, foi necessária a construção de milhares de diferentes tipos de requintados e gigantes conglomerados de átomos dentro das macromoléculas de proteína, ácidos nucleicos, polissacarídeos e lipídeos. Algumas dessas formações foram utilizadas como elementos estruturais, outras se tornaram máquinas especializadas, facilitando reações químicas específicas.
O fenômeno da vida é o resultado de uma rede de centenas ou de até milhares de reações químicas dentro das células. A alteração química é o rearranjo de grupos específicos de átomos (moléculas) em novos grupos. Reações em cadeia de transformações químicas ocorrem continuamente nas células vivas. Isso é o que distingue a matéria viva das inertes, ou seres inanimados.
Embora os cientistas sejam capazes de produzir algumas das macromoléculas indispensáveis à matéria viva, são incapazes de iniciar ou reiniciar as centenas de reações em cadeia, isoladas ou contínuas, que acontecem em cada célula. Esse fenômeno biológico é uma prova irrefutável de que a vida foi criada e nunca poderia começar espontaneamente.4 As reações bioquímicas em cadeia, iniciadas em todas as células de cada organismo na Criação, continuam ininterruptas ao longo de centenas de gerações até os dias de hoje. Os biólogos identificaram essa lei declarando que “vida só vem da vida”.
O Senhor criou dois reinos de organismos vivos. Algumas criaturas foram dotadas de um sistema nervoso, dando-lhes mobilidade e memória, permitindo-lhes sentir o seu habitat através da visão, som e toque. Além dos humanos, o Criador trouxe à existência inúmeros tipos de criaturas (animais grandes, pássaros, peixes, insetos, etc.).
A segunda categoria de criaturas recém-criadas foi a bio-robótica – isto é, sem um sistema nervoso e sem percepção da própria existência. Tais organismos servem como receptores de energia solar, alimento, material de construção e “decoração”. Eles também servem como elementos integrantes da biosfera e incluem plantas, flores, árvores e microorganismos.
Interdependência
ATodos os organismos vivos na Terra pertencem a uma biosfera integrada. A relação entre os organismos pode ser mais bem caracterizada como de suporte mútuo. Nenhuma das criaturas foi projetada para viver independentemente. Para as plantas crescerem, precisam capturar o nitrogênio em estado gasoso do ar, auxiliado pelo nitrogênio, fixando os micro-organismos vivos em suas raízes.
A abundante energia solar que banha a Terra é capturada pelas plantas e algas, por meio da fotossíntese. As plantas usam a energia solar para produzir carboidrato proveniente do dióxido de carbono do ar e da água. Essa interdependência entre os organismos é ilustrada na figura ao lado.
O Jardim do Éden deveria ser um modelo a ser imitado pelas gerações que iriam povoar a Terra. Em lugar de cidades, a maior parte da porção habitável do planeta deveria ser coberta por jardins, onde a natureza falaria continuamente à humanidade sobre a sabedoria e amor de Deus.5
No centro do Éden, havia uma árvore muito especial, cujos frutos eram necessários para que a raça humana continuasse a existir. Nenhum organismo foi criado imortal (embora os micro-organismos se aproximem disso). Os seres humanos deveriam se alimentar ocasionalmente com o fruto da árvore da vida para manter a vida. A Bíblia não revela como os animais, peixes, pássaros e insetos se preveniam contra a morte.
Experiências realizadas com cultura de tecido indicam que células saudáveis, humanas e de animais, são capazes de se dividir apenas um determinado número de vezes. O número máximo de divisões de uma célula humana é o equivalente a aproximadamente 120 anos de vida. A razão para que o número de divisão celular seja finito está no encurtamento das extremidades dos cromossomos, chamada região telomérica, depois de cada divisão.
Curiosamente, temos uma enzima chamada telomerase, que pode restaurar os telômeros para seu tamanho original. Infelizmente, essa enzima torna-se inativa pouco depois do nascimento. Apenas as células cancerígenas, que possuem a capacidade de divisão ilimitada, contêm a enzima telomerase ativa. A telomerase ativa não causa câncer, mas permite que o aparato genético corrompido da célula afetada seja reproduzido.
Os micro-organismos contêm cromossomos circulares e suas divisões celulares não provocam nenhum encurtamento do material genético. Teoricamente podem se dividir um infinito número de vezes. Mas quando uma célula se divide em duas células filhas, estritamente falando, ao transformar-se na prole, a existência da célula-mãe acaba ali. A possível ação biológica do fruto da árvore da vida poderia ter sido a manutenção da atividade da telomerase indefinidamente nos adultos. A longevidade dos antediluvianos pode ter sido, em grande medida, devido a uma atividade residual da telomerase herdada de Adão e Eva.
Uma lógica molecular semelhante acontece em incontáveis milhares de diferentes tipos de organismos vivos, contendo, no entanto, diferenças suficientes para preservar suas identidades individuais. Isso resulta da natureza estreitamente integrada da biosfera, como ilustrado na figura.
Se fosse possível catalogar o número de invenções patenteáveis necessárias para a criação de nossa biosfera, excederia, em muitas ordens de grandeza, o número de todas as invenções já patenteadas em todas as agências de patentes do mundo.
A engenhosidade, desenvoltura e pura elegância do funcionamento do mundo vivo é tal que o descrevê-lo está além da capacidade humana.
Sua contemplação força o espectador a colocar a mão sobre a boca (Jó 40:4), pois qualquer coisa que possa ser dita seria indigna e resultaria em banalização desse importante assunto. Silêncio aqui é eloquência.6
É possível duvidar da bondade, amor e sabedoria do Ser responsável por tal criação vasta, magnificente e “muito boa”? A resposta só pode ser um sonoro NÃO!
Unimo-nos ao salmista quando diz: “Como são grandes as Tuas obras, Senhor, como são profundos os Teus propósitos!”(Sl 92:5).
“Senhor meu Deus! Quantas maravilhas tens feito! Não se pode relatar os planos que preparaste para nós! Eu queria proclamá-los e anunciá-los, mas são por demais numerosos!” (Sl 40:5).
*Todas as referências bíblicas são da Nova Versão Internacional.
1 3.6 x 1039 é uma abreviação científica de 36 seguido de 38 zeros: 3.600.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.Igualmente, 3.6 x 1069 é 36 seguido de 69 zeros.
2 Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 45.
3 Ibid., p. 44.
4 G. Javor, Evidences for Creation (Hagerstown, Md.: Review and Herald, 2005).
5 Ellen G. White, Educação, p. 22.
6 Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 179, 180
George T. Javor foi professor do Departamento de Bioquímica da Escola de Medicina da Universidade de Loma Linda até aposentar-se, em 2006. Atualmente mora em New Leipzig, Dakota do Norte, EUA.
É estimado que haja entre 1050 a 1080 átomos no universo observável. Se houvesse apenas átomos de hidrogênio (o elemento mais leve da natureza), teria sido necessário um mínimo de 3,6 x 1039 a 3,6 x 1069 de energia calórica para sua criação.1 (Em termos de comparação, o consumo de eletricidade total do mundo no ano de 2005 foi de 1,4 x 1019 calorias)
Toda matéria veio das mãos do Criador e também é um presente para Suas criaturas. Deus não é matéria.
O Criador, entretanto, conhece todos os aspectos de Sua criação, do nível microscópico ao subatômico. O Senhor sabe a localização e a função de cada um dos Seus 1080 átomos. Isso pode muito bem inferir a menção que Jesus fez sobre Deus ter ciência das mais ínfimas entidades do reino físico.
“Não se vendem dois pardais por uma moedinha?” disse Ele. “Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados” (Mt 10:29, 30).*
Após criar bilhões de galáxias diferentes, cada uma com bilhões de estrelas e um grande número de planetas habitados, Deus decidiu trazer à existência uma nova classe de seres, criados à Sua imagem e semelhança (Gn 1:26, 27). Tal semelhança, como Ellen G. White sugere, foi externa e de caráter.2 Com essa característica, os seres humanos podiam servir como nova ligação entre o Criador e Suas outras criaturas.
O espaço para uma estrela (o Sol) e planetas foi determinado na galáxia denominada “Via Láctea”, onde cerca de 300 bilhões de estrelas já giravam no formato de um disco chato, com 100 mil anos luz de diâmetro. Se fizéssemos uma réplica circular da Via Láctea, com 128 quilômetros de diâmetro, o sistema solar da Terra ocuparia meros dois milímetros.
Nossos Vizinhos
ANo centro do sistema solar, o Criador colocou essa grande estrela a que chamamos Sol, formado de aproximadamente 2 x 1027 toneladas de hidrogênio aquecido, submetido à fusão termonuclear do hélio. Esse processo resulta numa perda de 685 toneladas de matéria por segundo, liberando energia luminosa e emitindo partículas carregadas. (Para comparação, a explosão atômica de Hiroshima foi o resultado da destruição de apenas 1 grama de plutônio.) Com a taxa de queima atual, o Sol tem combustível suficiente para durar bilhões de anos.
Mais próximo ao Sol, Deus colocou quatro planetas “terrestres”: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, sendo a Terra o maior. Estes foram feitos, principalmente, de rocha de silicato. Os quatro planetas “exteriores”, muito maiores do que os terrestres, foram compostos principalmente de gases. Júpiter e Saturno foram formados principalmente de hidrogênio gelado e hélio, enquanto Netuno e Urânio foram formados de gelo, metano e amônia. Orbitando ao redor dos planetas externos, há cerca de 150 luas, sendo algumas quase do tamanho dos planetas terrestres.
A soma da massa de todos os planetas e suas luas é menos de 1% da massa do Sol, que mantém todos esses corpos sob seu controle gravitacional.
Quando o relato bíblico sobre a criação da Terra é associado aos dados astronômicos atuais, emerge um cenário plausível em que o Criador trouxe à existência todo o sistema solar durante a semana da Criação (junto com a Terra, Sol e Lua). Sendo assim, pode-se supor que o que aconteceu aqui, durante a semana da Criação, foi apenas o primeiro passo para tornar todo o sistema solar habitável para os seres humanos.
O texto: “Assim foram concluídos os céus e a Terra, e tudo o que neles há” (Gn 2:1) refere-se provavelmente ao planeta Terra e suas imediações.
A atmosfera da Terra recém-criada devia ser bem diferente do que é hoje (veja Gn 2:5, 6). Talvez fosse substancialmente mais rica em dióxido de carbono, para que o luxuoso verde que cobria o planeta antediluviano pudesse ser adequadamente mantido pela fotossíntese.
A superfície da Terra recém-criada era diversificada com suaves colinas e montanhas, cortadas por rios e lagos. Não havia penhascos, pântanos ou desertos. A paisagem de todos os lugares da Terra se equiparava aos jardins dos palácios mais sofisticadamente decorados.3
De Tirar o Fôlego
O que aconteceu após a formação da Terra é algo de tirar o fôlego. Usando principalmente elementos como hidrogênio, oxigênio, azoto, carbono, fósforo e enxofre, o Criador trouxe à existência estruturas de complexidade quase inimaginável, capazes de absorver energia solar ou outras formas de energia; que podiam crescer, dividir-se, mover-se ao seu redor e sentir o habitat. Em resumo: criou os organismos vivos.
Para criar a menor unidade viva, a célula, foi necessária a construção de milhares de diferentes tipos de requintados e gigantes conglomerados de átomos dentro das macromoléculas de proteína, ácidos nucleicos, polissacarídeos e lipídeos. Algumas dessas formações foram utilizadas como elementos estruturais, outras se tornaram máquinas especializadas, facilitando reações químicas específicas.
O fenômeno da vida é o resultado de uma rede de centenas ou de até milhares de reações químicas dentro das células. A alteração química é o rearranjo de grupos específicos de átomos (moléculas) em novos grupos. Reações em cadeia de transformações químicas ocorrem continuamente nas células vivas. Isso é o que distingue a matéria viva das inertes, ou seres inanimados.
Embora os cientistas sejam capazes de produzir algumas das macromoléculas indispensáveis à matéria viva, são incapazes de iniciar ou reiniciar as centenas de reações em cadeia, isoladas ou contínuas, que acontecem em cada célula. Esse fenômeno biológico é uma prova irrefutável de que a vida foi criada e nunca poderia começar espontaneamente.4 As reações bioquímicas em cadeia, iniciadas em todas as células de cada organismo na Criação, continuam ininterruptas ao longo de centenas de gerações até os dias de hoje. Os biólogos identificaram essa lei declarando que “vida só vem da vida”.
O Senhor criou dois reinos de organismos vivos. Algumas criaturas foram dotadas de um sistema nervoso, dando-lhes mobilidade e memória, permitindo-lhes sentir o seu habitat através da visão, som e toque. Além dos humanos, o Criador trouxe à existência inúmeros tipos de criaturas (animais grandes, pássaros, peixes, insetos, etc.).
A segunda categoria de criaturas recém-criadas foi a bio-robótica – isto é, sem um sistema nervoso e sem percepção da própria existência. Tais organismos servem como receptores de energia solar, alimento, material de construção e “decoração”. Eles também servem como elementos integrantes da biosfera e incluem plantas, flores, árvores e microorganismos.
Interdependência
ATodos os organismos vivos na Terra pertencem a uma biosfera integrada. A relação entre os organismos pode ser mais bem caracterizada como de suporte mútuo. Nenhuma das criaturas foi projetada para viver independentemente. Para as plantas crescerem, precisam capturar o nitrogênio em estado gasoso do ar, auxiliado pelo nitrogênio, fixando os micro-organismos vivos em suas raízes.
A abundante energia solar que banha a Terra é capturada pelas plantas e algas, por meio da fotossíntese. As plantas usam a energia solar para produzir carboidrato proveniente do dióxido de carbono do ar e da água. Essa interdependência entre os organismos é ilustrada na figura ao lado.
O Jardim do Éden deveria ser um modelo a ser imitado pelas gerações que iriam povoar a Terra. Em lugar de cidades, a maior parte da porção habitável do planeta deveria ser coberta por jardins, onde a natureza falaria continuamente à humanidade sobre a sabedoria e amor de Deus.5
No centro do Éden, havia uma árvore muito especial, cujos frutos eram necessários para que a raça humana continuasse a existir. Nenhum organismo foi criado imortal (embora os micro-organismos se aproximem disso). Os seres humanos deveriam se alimentar ocasionalmente com o fruto da árvore da vida para manter a vida. A Bíblia não revela como os animais, peixes, pássaros e insetos se preveniam contra a morte.
Experiências realizadas com cultura de tecido indicam que células saudáveis, humanas e de animais, são capazes de se dividir apenas um determinado número de vezes. O número máximo de divisões de uma célula humana é o equivalente a aproximadamente 120 anos de vida. A razão para que o número de divisão celular seja finito está no encurtamento das extremidades dos cromossomos, chamada região telomérica, depois de cada divisão.
Curiosamente, temos uma enzima chamada telomerase, que pode restaurar os telômeros para seu tamanho original. Infelizmente, essa enzima torna-se inativa pouco depois do nascimento. Apenas as células cancerígenas, que possuem a capacidade de divisão ilimitada, contêm a enzima telomerase ativa. A telomerase ativa não causa câncer, mas permite que o aparato genético corrompido da célula afetada seja reproduzido.
Os micro-organismos contêm cromossomos circulares e suas divisões celulares não provocam nenhum encurtamento do material genético. Teoricamente podem se dividir um infinito número de vezes. Mas quando uma célula se divide em duas células filhas, estritamente falando, ao transformar-se na prole, a existência da célula-mãe acaba ali. A possível ação biológica do fruto da árvore da vida poderia ter sido a manutenção da atividade da telomerase indefinidamente nos adultos. A longevidade dos antediluvianos pode ter sido, em grande medida, devido a uma atividade residual da telomerase herdada de Adão e Eva.
Uma lógica molecular semelhante acontece em incontáveis milhares de diferentes tipos de organismos vivos, contendo, no entanto, diferenças suficientes para preservar suas identidades individuais. Isso resulta da natureza estreitamente integrada da biosfera, como ilustrado na figura.
Se fosse possível catalogar o número de invenções patenteáveis necessárias para a criação de nossa biosfera, excederia, em muitas ordens de grandeza, o número de todas as invenções já patenteadas em todas as agências de patentes do mundo.
A engenhosidade, desenvoltura e pura elegância do funcionamento do mundo vivo é tal que o descrevê-lo está além da capacidade humana.
Sua contemplação força o espectador a colocar a mão sobre a boca (Jó 40:4), pois qualquer coisa que possa ser dita seria indigna e resultaria em banalização desse importante assunto. Silêncio aqui é eloquência.6
É possível duvidar da bondade, amor e sabedoria do Ser responsável por tal criação vasta, magnificente e “muito boa”? A resposta só pode ser um sonoro NÃO!
Unimo-nos ao salmista quando diz: “Como são grandes as Tuas obras, Senhor, como são profundos os Teus propósitos!”(Sl 92:5).
“Senhor meu Deus! Quantas maravilhas tens feito! Não se pode relatar os planos que preparaste para nós! Eu queria proclamá-los e anunciá-los, mas são por demais numerosos!” (Sl 40:5).
*Todas as referências bíblicas são da Nova Versão Internacional.
1 3.6 x 1039 é uma abreviação científica de 36 seguido de 38 zeros: 3.600.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.Igualmente, 3.6 x 1069 é 36 seguido de 69 zeros.
2 Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 45.
3 Ibid., p. 44.
4 G. Javor, Evidences for Creation (Hagerstown, Md.: Review and Herald, 2005).
5 Ellen G. White, Educação, p. 22.
6 Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 179, 180
George T. Javor foi professor do Departamento de Bioquímica da Escola de Medicina da Universidade de Loma Linda até aposentar-se, em 2006. Atualmente mora em New Leipzig, Dakota do Norte, EUA.
Assinar:
Postagens (Atom)